Nova direcção da AIMO quer revitalizar indústria nacional

A nova direcção da Associação Industrial de Moçambique (AIMO) prometeu, ontem, impulsionar o diálogo entre os membros da agremiação para revitalizar a indústria nacional. O grupo composto por mais de 300 associados tem como presidente do conselho directivo Rogério Samo Gudo, da empresa Escopil Indústria.
Eleitos em Dezembro de 2019, os novos órgão sociais da Associação Industrial de Moçambique tomaram posse, ontem, para um novo mandato de três anos. O evento contou com representantes dos sectores público e privado, principalmente do ramo industriais.
O novo presidente da agremiação, AIMO, Rogério Samo Gudo, terá como principais desafios, o aumento das exportações, unificação do sector industrial, reforço das sinergias com outros sectores e a promoção da indústria moderna, através da formação profissional, tudo para revitalizar o sector industrial nacional que de 2008 a 2017 registou quedas no crescimento.
“A indústria transformadora tem apresentado decréscimos significativos nos últimos 10 anos, sendo que em 2017, a sua contribuição no Produto Interno Bruto foi de 8.7 por cento conta os 11.8 por cento registados em 2008. Os factores que têm mais impulsionado a paralisação das empresas estão ligados aos altos custos operacionais, o facto de os equipamentos serem obsoletos e a falta de equipamento ajustado à realidade do país. A visão da AIMO é de um país com um sector industrial dinâmico e competitivo que contribua para o bem-estar económico dos cidadãos através da geração do emprego sustentável. Neste contexto, propomos uma agenda industrial que estimule a revisão da Política e Estratégia Industrial alicerçada por objectivos concretos que promovam o desenvolvimento industrial e o seu papel na economia moçambicana”, disse Rogério Samo Gudo, presidente do conselho directivo da AIMO.
A associação é membro da Confederação das Associações Económicas de Moçambique (CTA), que, na pessoa do seu presidente, Agostinho Vuma, espera ver na nova direcção progressos.
“Desde já, contamos com a vossa colaboração na liderança do pelouro da da indústria e comércio e na promoção de maior fluidez das preocupações do sector privado no ramo da indústria para que como Confederação das Associações Económicas de Moçambique possamos redimensionar as nossas matrizes para voltarmos a tornar a nossa indústria como factor dinamizador e decisivo do desenvolvimento nacional”, referiu Agostinho Vuma, presidente da CTA.
Já o Governo, representado no evento pelo director nacional da Indústria, mostrou a abertura para interagir tanto com a associação, como com a CTA, para melhorar o desempenho da indústria que teve, na última década, um contributo médio de 9% na produção nacional.
“Gostaríamos de lançar um desafio à Associação Industrial de Moçambique para que para um alargamento e/ou formação de associações industriais de especialidade, portanto, associações industriais sectoriais”, lançou o desafio Mateus Matusse, director nacional da Indústria.
No processo de alavanca da indústria nacional não faltará apoio, pelo menos técnico, vindo da Organização das Nações Unidas para o Desenvolvimento Industrial, assegurou o representante residente em Moçambique, Jaime Comiche, que falava a margem do evento.
“As Nações Unidas e as Nações Unidas para o Desenvolvimento Industrial tem expertise global e especializado nos vários sectores manufactureiros e industriais e estamos abertos a pôr a nossa expertise à exposição do país (Moçambique) e neste caso em particular do sector privado produtivo de Moçambique”, assegurou Jaime Comiche, representante da Organização das Nações Unidas para o Desenvolvimento Industrial em Moçambique.
Criada há mais de 30 anos, a Associação Industrial de Moçambique espera intensificar parcerias com os consórcios de gás que estão a investir biliões no país para capacitar as Pequenas e Medias Empresas nacionais para que sejam fornecedoras dos megaprojectos.
Frelimo
Unidos, Fazemos Moçambique Desenvolver 

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