PARQUE NACIONAL DE BANHINE CONTA COM 35 NOVOS FISCAIS
O Parque Nacional de Banhine encerrou na manhã desta terça-feira mais um curso de fiscais de florestas e fauna bravia no âmbito do reforço da capacidade operativa face aos casos crescentes de caça furtiva e devastação das áreas de conservação.
Com uma área de cerca de 7 mil quilómetros quadrados, o parque passa a contar com mais 35 fiscais recém graduados, que foram nos últimos dois meses submetidos à uma formação em matéria de técnicas paramilitares e de inteligência florestal, com especial atenção para o domínio da legislação inerente a conservação da biodiversidade.
A cerimônia de encerramento foi orientada pela Governadora da Província de Gaza, que se encontra em visita de trabalho em Chigubo no cumprimento do plano de dois dias de governação aberta e inclusiva no distrito.
Conhecido por possuir uma savana semiárida, o Parque Nacional de Banhine é dividido por três distritos nomeadamente Chigubo, Mapai e Mabalane, com uma infinidade de espécies florísticas e faunísticas ameaçadas em grande medida pela acção humana com especial atenção para a caça ilegal e queimadas descontroladas, por isso, Margarida Chongo exortou os recém graduados a assumir a missão de defesa do ecossistema com todo o zelo e dedicação, entendendo serem pressupostos responsáveis por assegurar a sobrevivência da sua biodiversidade peculiar.
Trata-se do IV curso encabeçado pelo parque de Banhine, que contou com a parceria da Peace Park Foundation e foi ministrado em coordenação com diversas entidades do estado, especialmente a Polícia da República de Moçambique e os órgãos de administração da justiça, que visavam garantir um fiscal capacitado para ultrapassar diferentes situações.
Com esta formação, o corpo de fiscais passa para 75 membros, que prometeram melhorar a cobertura de todo o perímetro e responder de forma flexível à situação de conflito homem-fauna bravia que assola seriamente as comunidades que vivem no interior e na zona tampão.
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