Margarida Chongo anuncia existência de mais de 792 mil redes mosquiteiras para cerca de 295 mil agregados familiares em gaza

 A Governadora da Província de Gaza lançou na manhã de hoje, na vila municipal da praia de Bilene, uma campanha de cobertura universal de redes mosquiteiras, programa que visa proteger a saúde e assegurar o bem estar das comunidades, de todos os povoados, aldeias e bairros num total de 13 distritos abrangidos.

Contando com o financiamento da Visão Mundial, estima-se que cerca de 295 mil famílias sejam abrangidas pelo projecto, estas que irão beneficiar de um número cumulativo de 792.850 redes mosquiteiras através do denominado "método de varredura", que consiste em visitas porta a porta a todos os pontos já mapeados.

Segundo Margarida Chongo, com esta iniciativa a província poderá reduzir consideravelmente os índices de prevalência da malária, que de acordo com os últimos dados do Inquérito Demográfico e de Saúde, está fixado nos 5.7%.

No intervalo de janeiro a Setembro do presente ano, a província notificou 335.537 casos, contra 268.812 do igual período do ano passado, números que, em conformidade com a dirigente, preocupam não só o sector da saúde mas o governo e sociedade em geral, pelo que "todas as forças vivas devem continuar aplicando tudo de si pela redução da malária e pela promoção de hábitos de vida saudáveis", destacou.

Sobre a problemática do mau uso da rede, a chefe do executivo emitiu um vigoroso apelo à toda a população da província, convidando esta a ser vigilante e mais activa na luta pela erradicação da doença, numa ocasião em que apresentou alguns exemplos que constituem boas práticas no manuseio do importante meio de combate a malária.

"Temos assistido em alguns locais, casos de pessoas que usam as redes para outros fins, como é o caso de vedação de hortícolas, pesca entre outras actividades. São atitudes que devem ser desencorajadas nas nossas comunidades, pois, constituem boa prática o uso da redes todas noites, esta que deve ser montada correctamente sem deixar nenhum lado aberto e caso esteja suja, deve ser lavada com água e sabão, devendo posteriormente secar à sombra." referiu Margarida Chongo, num evento marcado igualmente pelas presenças do Director do Programa Nacional de Controle da Malária, outras figuras provenientes do Ministério da Saúde e representantes da Visão Mundial.