Limpopo prevê produzir alem da mata para a presente campanha




O distrito de Limpopo perdeu em consequência das últimas inundações cerca de 3.7 mil hectares de área semeada, prejuízo bastante considerável na medida em que a agricultura constitui fonte primária para a subsistência familiar e é responsável, de longe, por parte maioritária da produção global.


No total, Limpopo explora actualmente uma área de cerca de 30 mil hectares de terra, sinalizada na presente campanha como espaço de potencial invejável para o desenvolvimento de actividade agrícola, com destaque para culturas de alto rendimento como cereais, tubérculos e frutas.


Em visita de trabalho no distrito, a Governadora da Província de Gaza escalou campos de produção e interagiu com diversos produtores para aferir o pulsar do sector, que conta com mais de 7 mil operadores em todo o distrito.


Em conversa com a dirigente, os agricultores mostraram-se satisfeitos em relação aos níveis de produção até então alcançados, sentimento que encontra respaldo nos dados apresentados pelo governo local, que fez saber que de um plano de 25 mil toneladas de produtos diversos, o distrito já alcançou 24 mil, significando que a meta já está à vista.


Porém, os produtores revelaram ser ainda possível alargar os horizontes e engrossar cada vez mais os registos, bastando, para isso, que sejam melhoradas as condições de irrigação dos campos, tendo na sequência apontado ao desassoreamento das valas de drenagem como uma das medidas mais oportunas para o alcance do desiderato.


Face aos desafios apresentados, Margarida Chongo assegurou durante a interacção que o executivo está ciente das dificuldades decorrentes não só das inundações mas também da exiguidade de recursos mecânicos para explorar de forma mais abrangente a infinidade de terra arável que a província oferece.


Por isso, a governante instou os agricultores a serem mais agressivos e a assumirem dianteira para o incremento da produção, apesar de ter reconhecido o papel fundamental do executivo provincial, que através de esforço próprio ou por via de parceiros, têm prestado assistência técnica e financiado diversas iniciativas do sector agrícola.


Refira-se que no topo das apostas do distrito, o milho, o arroz, o tomate e a banana surgem como culturas bastante lucrativas, tirando proveito de ser atravessado pela Estrada Nacional número 1, importante via no escoamento dos produtos, cujo destino em grande medida são os mercados de Xai-Xai, Macia e Maputo.


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