Margarida Chongo homenageia libertadores da pátria alusivo aos 47 anos da independência nacional

Passam hoje 47 anos após a proclamação da independência nacional, acontecida no mítico estádio da Machava na província de Maputo, momento que pela voz do primeiro presidente da República de Moçambique, Samora Moisés Machel, marcou o fim do despotismo português na extensão territorial e concedeu aos legítimos donos da pátria a oportunidade de marchar pelos próprios pés rumo ao progresso.

As celebrações provinciais em Gaza decorreram na capital, Xai-Xai, tendo observado dois distintos momentos, nomeadamente um da deposição de coroa de flores e outro reservado a condecorações a combatentes de luta de libertação nacional.

No evento orientado pelo Secretário de Estado Amosse Júlio Macamo, a chefe do Conselho Executivo Provincial marcou presença e na intervenção destacou a bravura e espírito de heroicidade dos homens e mulheres que comprometidos com a nação deram tudo de si tendo em vista o alcance de um dos bens mais preciosos na história da humanidade, a liberdade.

Margarida Chongo vincou que graças aos "jovens de ontem" o regime fascista português reconheceu a derrota e viu-se obrigado a consentir a independência assinando o acordo a 7 de setembro na capital Zambiana de Lusaka, facto que desafia os "jovens de hoje" a desenvolverem iniciativas que visam eternizar a proeza dos heróis.

"Queremos instar a juventude para que cultive o hábito de desenvolver conversas com os combatentes, para que possa registar as experiências daquilo que foi a luta de libertação do país. Na perspectiva actual, essas experiências podem ser válidas nas várias batalhas pelo nosso desenvolvimento" sentenciou a dirigente, lembrando sobre a necessidade de se valorizar o esforço e sangue derramado pelos heróis, através da participação activa no aumento da produção e produtividade.

Acrescente-se que no momento das condecorações, foram distinguidos 5 combatentes de luta de libertação nacional, 3 dos quais a título póstumo.