Regadios de Chókwè e Limpopo apostam na segunda época agrícola

 


Os regadios do baixo limpopo (RBL) e de Chókwè (HICEP) devem apostar na segunda época agrícola para recuperar os estragos causados pelas inundações provocadas pelo transbordo do rio Limpopo e pelas chuvas que assolaram a província, nas últimas semanas.

Este é o plano do conselho Executivo provincial, com vista a reduzir o impacto da insegurança alimentar que poderá afectar a província nos próximos três meses.A informação foi avançada pelos presidentes dos conselhos de administração dos dois regadios,  por ocasião da II sessão ordinária do conselho executivo provincial, alargada aos quadros de algumas empresas públicas da província.

Segundo o presidente do conselho de administração da HICEP, Soares Xerinda, as inundações provocaram a destruição de cerca de 1000 hectares controlados pelo regadio.

Em resultado disso,  estão dadas como perdidas as culturas de hortícolas, tubérculos e milho. No entanto, Xerinda tranquiliza, afirmando que a primeira época agrícola não se pode considerar totalmente perdida, porque há culturas, como a do arroz, que resistiram às águas.

“logo que as chuvas pararem , em março, vamos lançar sementes de culturas como couve, alface, que têm crescimento rápido e que em 45 dias já podem ser consumidos, bem como batata-doce, que a própria folha em pouco tempo já pode servir de alimento, enquanto se espera três meses para se ter o tubérculo. São essas as grandes saídas que podemos ter para resolver o problema das famílias “, apontou o PCA do HICEP.

O regadio do baixo Limpopo,  com mais de 1500 hectares, maioritariamente de milho, hortícolas e tubérculos perdidos, compromete-se a apostar na manutenção das valas de drenagem para evitar mas inundações dos campos e reparação de vias de acesso, para o escoamento dos produtos. Segundo o PCA , Armando Ussinave, outros grande desafio é a sensibilização dos produtores a apostarem em estratégias de adaptação às mudanças climáticas 

“As sementes sensíveis às inundações devem ser lançadas antecipadamente, para que quando chegar o mês de janeiro, que é de muita precipitação, as culturas já tenham sido recolhidas das machambas” , disse.

Ussinave recordou que, para esta primeira época da campanha agrícola 2020/2021, o RBL projectou 12 mil hectares para a produção de culturas, tendo-se cumprido, até ao momento, cerca de 83% do plano.


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