Governadora da província de Gaza transmite mensagem de confiança aos agricultores devido às inundações nos campos
Os distritos
de Chókwè e Guijá ressentem-se profundamente em relação às chuvas intensas que
caíram nos meses de dezembro e janeiro.
Segundo o
último censo populacional Chókwè e Guijá possuem 212.071 e 92.412 habitantes
respectivamente, sendo que parte considerável da população vive em zonas
vulneráveis à inundações e/ou outros eventos climatéricos, sob grande
influência do Rio Limpopo, que no mês de dezembro viu o nível das águas atingir
cerca de 6.3 metros suplantando os 5 metros que configuram o nível de alerta.
Para além
das vias de acesso condicionadas e/ou intransitáveis por conta das chuvas
intensas estima-se uma área de 3465.5 hectares de campos de produção inundados
em Chókwè e 468 em Guijá, representando um incalculável desperdício de culturas
como arroz, milho, feijão e hortículas, instalando pânico no seio dos
produtores e consumidores no geral.
Sendo assim,
Margarida Chongo, Governadora da Província de Gaza, na prossecução do plano de
monitoria "pós chuvas intensas" trabalhou na manhã desta terça-feira,
12 de Janeiro, no distrito de Chókwè, sequencialmente nos Postos Administrativo
de Xilembene, Lionde, Macarretane e Sede, seguindo depois para o distrito de
Guijá onde escalou a localidade de Mbala-Vala em Nalazi e o Terceiro Bairro do
Posto Administrativo de Mubangoene, tendo interagido com produtores e deixado
uma mensagem de esperança e firmeza.
A
Governadora assegurou que o governo não está alheio ao fenômeno, pelo que irá
apoiar, porém aconselhou os produtores a empenharem-se na busca de iniciativas
que reduzam a situação de insegurança alimentar, afirmando que uma delas passa
pela aquisição de sementes.
Continuando,
Margarida Chongo alertou ainda sobre a necessidade de prestar atenção em
relação às doenças de origem hídrica, sobretudo nas crianças.
O alarmante
quadro da evolução do Sars-CoV 2 esteve de "pedra e cal" no discurso
na Chefe do Conselho Executivo Provincial, advertindo que não se deve pautar
pelo relaxamento, tendo no final da visita oferecido material hospitalar e
insumos agrícolas.
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