Laboratório do INS tem capacidade para fazer 600 testes de covid-19 por dia
É no Instituto Nacional de Saúde (INS) onde situa-se o 
único laboratório do país com capacidade para diagnosticar o novo 
coronavírus. A instituição localizada no distrito de Marracuene, a cerca
 de 35 quilómetros da cidade de Maputo, tem recebido todas as amostras 
recolhidas no país para confirmar se são casos positivos ou negativos do
 vírus do que está a alarmar o mundo.  
O laboratório do INS tem recebido diariamente entre 40 a 60 amostras e
 ainda não atingiu a sua capacidade máxima de trabalho. Se os técnicos 
trabalharem em três turnos, com os três equipamentos de testagem 
existentes, é possível obter todos os dias o resultado de 600 pessoas.
“O nosso pessoal técnico é constituído por cerca de 20 técnicos de 
laboratório que trabalham todos os dias da semana para testar as 
amostras”, informou, hoje, Sofia Viegas, Directora Nacional para 
Laboratórios de Saúde Pública no INS, durante a visita guiada a 
jornalistas.
Em termos de capacidade geral para realizar testes, Moçambique já 
recebeu cerca de 22 mil kits de diagnóstico do novo coronavírus, dos 
quais mais de 200 já foram usados. Cada província recebeu 20 kits. Todas
 amostras recolhidas são enviadas para Marracuene de modo a obter-se o 
resultado. “O que as províncias receberam foram kits que colheita de 
amostra, então todas as províncias colhem amostras e enviam para o 
Instituto Nacional de Saúde para serem testadas”, afirmou, detalhando 
que “as amostras são transportadas através de companhias de transporte, a
 frio. Nós coordenamos com as companhias para que o transporte sejam no 
mesmo dia, ou seja, dentro de 24 horas. No dia em a amostra sai ela deve
 chegar ao instituto para assegurar que esteja nas devidas condições”.
Em termos de procedimento, o primeiro passo é a recepção das 
amostras, cada uma armazenada num recipiente de recolha. De seguida na 
sala de cultura de células, técnicos de saúde, devidamente protegidos, 
extraem da amostra o material que a ser testado. Enquanto isso, na sala 
limpa, há técnicos que preparam os reagentes químicos que, na sala de 
ampliação, são misturados com o material genético. Por fim, num 
computador faz-se a leitura, se o paciente tem ou não coronavírus.
Sofia Viegas não deixou de recordar que “existem laboratórios 
privados que enviam as amostras para fora do país mas esses laboratórios
 reportam a nós”, disse referindo-se, a título de exemplo, ao 
Laboratório Joaquim Chaves, de Portugal. Com novos tipos de testes a 
serem descobertos diariamente, Ministério a Saúde assegura que está a 
trabalhar numa estratégia para expandir o diagnóstico do coronavírus 
para as outras províncias do país.
 Frelimo
Unidos, Fazemos Moçambique Desenvolver 

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