Governo garante que há alimentos para os próximos três meses

A economia está a ser arrasada pela COVID-19 e, com medidas cerradas, a produção está limitada. Mesmo assim, o Executivo assegura que há produtos alimentares de base para sustentar os moçambicanos durante 90 dias
A sessão ordinária do Conselho de Ministros de hoje era das mais esperadas após a declaração do Estado de Emergência, na qual o Presidente da República, Filipe Nyusi, avançou que mais detalhes viriam do Conselho de Ministros.
Mas o Governo foi cauteloso, até porque ainda não havia chancela do Parlamento sobre as medidas a serem tomadas no âmbito deste Estado de Emergência. “Só após a ratificação é que faz sentido, no respeito constitucional do nosso país que o Governo se pronuncie sobre essas medidas”, explicou o porta-voz do Conselho de Ministros, Filimão Swaze, que é também vice-ministro da Justiça, Assuntos Constitucionais e Religiosos.
Para já, e em tempos difíceis, com a economia a ser afectada pela COVID-19, o Executivo explica como é que estamos na reserva de comida. “No que tange à reserva alimentar, há acções de monitoria junto às produtoras e importadores. Em resultado disso se assume que há stock suficiente para os próximos três meses em termos de produtos básicos para a nossa alimentação”, assegura, para depois assumir que “há alguma preocupação relativamente à questão do frango, mas é um assunto a ser ultrapassado de acordo com o levantamento feito junto dos produtores” e também preocupação com a quantidade do trigo existente no país.
Filimão Swaze explicou também o ponto de situação dos ataques em Cabo Delgado, dias depois de os insurgentes terem tomado de assalto alguns distritos. “Já se circula em Mocímboa da Praia e em Quissanga e a vida está a retomar à normalidade, mesmo reconhecendo que por causa do medo da repetição dos ataques, algumas pessoas se estejam a deslocar para a cidade de Pemba e para Nacala, é um assunto que se está a fazer o devido acompanhamento”.
A sessão do Conselho de Ministros desta terça-feira aprovou a fixação de taxas a cobrar na prestação de serviços de selagem electrónica e rastreio de carga em trânsito.
O ponto de situação da implantação da Agência de Desenvolvimento Integrado, o programa Energia para Todos foram também matérias que estiveram na mesa de debate do Conselho de Ministros.

Frelimo
Unidos, Fazemos Moçambique Desenvolver

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